7 Many waters cannot quench love, neither can the floods drown it: if a man would give all the substance of his house for love, it would utterly be contemned.
1Sucedeu, pois, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que havendo vinho diante dele, tomei o vinho, e o dei ao rei. Porém eu nunca havia estado triste diante dele.
2Por isso o rei me perguntou: Por que o teu rosto está triste, mesmo não estando doente? Isto não pode ser outra coisa, senão tristeza de coração. Tive então muito medo.
3E disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como meu rosto não estaria triste, quando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, está arruinada, e suas portas consumidas a fogo?
4E o rei me disse: O que pedes? Então orei ao Deus dos céus,
5E respondei ao rei: Se for do agrado do rei, e se teu servo é agradável diante de ti, peço que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para reconstruí-la.
6Então o rei me disse (enquanto a rainha estava sentada junto a ele): Por quanto tempo durará tua viagem, e quando voltarás? E agradou ao rei me enviar, depois que eu lhe defini um certo tempo.
7Disse mais ao rei: Se for do agrado do rei, sejam dadas a mim cartas para os governadores dalém do rio, para que me permitam passar em segurança até que eu chegue a Judá;
8Como também um carta para Asafe, guarda do jardim do rei, para que me dê madeira para consertar as portas da fortaleza do templo, para o muro da cidade, e para a casa onde entrarei.E o rei me concedeu, segundo a boa mão do SENHOR sobre mim.
9Então vim aos governadores dalém do rio, e lhes dei as cartas do rei. E o rei enviou comigo capitães do exército e cavaleiros.
10Quando então Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, ouviram, desagradou-lhes muito que alguém viesse para buscar o bem aos filhos de Israel.
11Cheguei, pois, a Jerusalém, e fiquei ali três dias.
12E de noite me levantei, eu e uns poucos homens comigo, e não declarei a ninguém o que Deus tinha posto em meu coração que fizesse em Jerusalém; e animal nenhum estava comigo, a não ser o o em que eu cavalgava.
13E de noite saí pela porta do Vale até a fonte do Dragão e à porta do Esterco; e observei os muros de Jerusalém que estavam fendidos, e suas portas estavam consumidas a fogo.
14E passei à porta da Fonte, e ao tanque do rei; e não houve lugar por onde o animal em que eu estava montado pudesse passar.
15Então de noite subi pelo vale, e observei o muro; então voltei, e entrei pela porta do Vale, e assim me retornei.
16E os oficiais não sabiam aonde eu tinha ido, nem o que tinha feito; nem mesmo aos judeus e aos sacerdotes, nem aos nobres e oficiais, nem aos demais que faziam a obra, havia eu declarado coisa alguma.
17Então eu lhes disse: Com certeza vedes a miséria em que estamos, que Jerusalém está arruinada, e suas portas queimadas a fogo. Vinde, e reconstruamos o muro de Jerusalém, e não sejamos mais humilhados.
18Então lhes declarei como a mão de meu Deus havia sido boa sobre mim, e também as palavras do rei, que ele tinha me dito. Então disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. Assim esforçaram suas mãos para uma boa obra.
19Porém, quando Sambalate o horonita, Tobias o servo amonita, e Gesém o árabe, ouviram isto ,zombaram de nós, e nos desprezaram, dizendo: O que é isto que vós fazeis? Por acaso estais vos rebelando contra o rei?
20Então lhes respondi, dizendo-lhes: O Deus dos céus é quem nos dará sucesso; e nós, servos dele, nos levantaremos e edificaremos; pois vós não tendes parte, nem direito, nem memória em Jerusalém.