35 I have shewed you all things, how that so labouring ye ought to support the weak, and to remember the words of the Lord Jesus, how he said, It is more blessed to give than to receive.
1E levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos.
2E começaram a acusá-lo, dizendo: Encontramos este homem ,que perverte a nação, e proíbe dar tributo a César, dizendo que ele mesmo é Cristo, o Rei.
3E Pilatos lhe perguntou, dizendo: Tu és o Rei dos judeus?E respondendo, ele lhe disse: Tu o dizes.
4E Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes, e às multidões: Não acho culpa nenhuma neste homem.
5Mas eles insistiam, dizendo: Ele incita ao povo, ensinando por toda a Judeia, começando desde a Galileia até aqui.
6Então Pilatos, ouvindo falar da Galileia, perguntou se aquele homem era galileu.
7E quando soube que era da jurisdição de Herodes, ele o entregou a Herodes, que naqueles dias também estava em Jerusalém.
8E Herodes, ao ver Jesus, alegrou-se muito, porque havia muito tempo que desejava o ver, pois ouvia muitas coisas sobre ele; e esperava ver algum sinal feito por ele.
9E perguntava-lhe com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia;
10E estavam lá os chefes dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com veemência.
11E Herodes, com seus soldados, desprezando-o, e escarnecendo dele, o vestiu com uma roupa luxuosa, e o enviou de volta a Pilatos.
12E no mesmo dia Pilatos e Herodes se fizeram amigos; porque antes tinham inimizade um contra o outro.
13E Pilatos, convocando aos chefes dos sacerdotes, aos líderes, e ao povo, disse-lhes:
14Vós me trouxestes a este homem, como que perverte o povo; e eis que eu, examinando-o em vossa presença, nenhuma culpa eu acho neste homem, das de que o acusais.
15E nem também Herodes; porque a ele eu vos remeti; e eis que ele nada fez para que seja digno de morte.
16Então eu o castigarei, e depois o soltarei.
17—
18Porém todos clamavam juntos, dizendo: Tirai-o daqui! E soltai Barrabás para nós!
19(O qual por uma rebelião feita na cidade, e por uma morte, tinha sido lançado na prisão).
20Pilatos falou-lhes então outra vez, querendo soltar Jesus.
21Mas eles clamavam, dizendo: Crucifica -o ! crucifica-o!
22E ele lhes disse a terceira vez: Pois que mal este fez? Nenhuma culpa de morte nele eu achei. Então eu o castigarei, e depois o soltarei.
23Mas eles continuavam, com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E seus gritos, e os dos chefes dos sacerdotes, prevaleceram.
24Então Pilatos julgou que se fizesse o que pediam.
25E soltou-lhes ao que fora lançado na prisão por uma rebelião e uma morte, que era o que pediam; porém a Jesus lhes entregou à sua vontade.
26E enquanto o levavam, tomaram a um Simão Cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse atrás de Jesus.
27E seguia-o uma grande multidão do povo, e de mulheres, as quais também ficavam desconsoladas, e lamentavam por ele.
28E Jesus, virando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, mas chorai por vós mesmas, e por vossos filhos.
29Porque eis que vêm dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não deram a luz, e os peitos que não amamentaram.
30Então começarão a dizer aos montes: Cai sobre nós; E aos morros: Cobri-nos!
31Porque, se fazem isto à árvore verde, o que se fará com a árvore seca?
32E também levaram outros dois, que eram malfeitores, para matar com ele.
33E quando chegaram ao lugar, chamado a Caveira, o crucificaram ali, e aos malfeitores, um à direita, e outro à esquerda.
34E Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo suas roupas, lançaram sortes.
35E o povo estava olhando; e os líderes também zombavam com eles, dizendo: Salvou a outros, salve agora a si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus.
36E os soldados também escarneciam dele, aproximando-se dele, e mostrando-lhe vinagre;
37E dizendo: Se tu és o Rei dos judeus, salva a ti mesmo.
38E também estava acima dele um título escrito com letras gregas, romanas e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
39E um dos malfeitores que estavam pendurados o insultava, dizendo: Se tu és o Cristo, salva a ti mesmo, e a nós.
40Porém o outro, respondendo, repreendia-o, dizendo: Tu ainda não temes a Deus, mesmo estando na mesma condenação?
41E nós realmente estamos sendo punidos justamente, porque estamos recebendo de volta merecidamente por aquilo que praticamos; mas este nada fez de errado.
42E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando chegares em teu Reino.
43E Jesus lhe disse: Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso.
44E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra, até a hora nona.
45E o sol se escureceu, e o véu do templo se rasgou ao meio.
46E Jesus, clamando em alta voz, disse: Pai, em tuas mãos eu entrego meu espírito.E tendo dito isto, parou de respirar.
47E o centurião, vendo o o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Verdadeiramente este homem era justo.
48E todas as multidões que se juntavam para observar, vendo o que tinha acontecido, voltaram, batendo nos peitos.
49E todos os seus conhecidos, e as mulheres que acompanhando -o desde a Galileia, tinham o seguido, estavam longe, vendo estas coisas.
50E eis que um homem, de nome José, membro do conselho de justiça ,sendo homem bom e justo.
51(Que não tinha concordado, nem com o conselho, nem em atos que fizeram), da cidade de Arimateia, da terra dos judeus, e que também esperava pelo Reino de Deus.
52Este, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus.
53E tendo o tirado, o envolveu em um tecido de linho, e o pôs em um sepulcro, escavado em uma rocha, onde nunca ainda tinha sido posto.
54E era o dia da preparação, e o sábado estava começando.
55E as mulheres que vieram com ele da Galileia também o seguiram, e viram o sepulcro, e como seu corpo foi posto.
56E elas, ao voltarem, prepararam materiais aromáticos e óleos perfumados. E descansaram o sábado, conforme o mandamento.